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12 de fevereiro de 2009

TROTES - MULA MANCA II


Apesar das tradições estudantis, a cada ano letivo fica provado que o trote é um crime bárbaro e fraqueza de espírito para quem pratica ou apóia, as conseqüências são catastróficas.
Parece-nos, mesmo as instituições não permitindo essa prática, veteranos “criminosos” insistem a humilhar com agressões físicas os calouros, fazendo até mesmo, mutilações irreversíveis. O ano de 2009, apesar dos inúmeros casos (graças a Deus), não fez vitima fatais.
Em 1980, Carlos Alberto de Souza, de 20 anos, calouro do curso de Jornalismo da Universidade de Mogi das Cruzes (SP), morreu de traumatismo crânio-encefálico, Em 1990, o calouro George Mattos, de 23 anos, morreu de uma parada cardíaca. Em 22 de fevereiro de 1999, o calouro de Medicina Edison Tsung Chi Hsueh morreu afogado em uma piscina.
É preciso que além das denúncias feito pelas vítimas, que as autoridades punam severamente esses criminosos, e que sejam banidos das instituições, não importa a idade, pois existem casos em cursos de ensino médio regular e técnico. Ficaria aqui cansativo, em enumerar e citar nomes de vítimas devido à avalanche de casos nesse ano de 2009.
Segundo Van Gennep, criador do conceito, os ritos de passagem podem ser classificados em três grupos principais: Separação (funerais); Agregação (casamento); Margem (iniciação). Conforme indica, "as fronteiras entre tais ritos não são estanques, e sim dinâmicas; um comumente,implica um outro" (Van Gennep, 1978, p. 31). Portanto, do ponto de vista da antropologia cultural, o trote se classifica como um rito de passagem de margem e permite que sejam extraídas quatro conclusões preliminares (Vasconcelos, 1993, p. 14-15): O trote é um cerimonial que está entranhado no seio da cultura acadêmica; O caráter iniciático do trote é confirmado por todos os seus participantes; O trote representa um ritual de violência e agressão contra o calouro; O trote é um rito de passagem às avessas, representando uma prática oposta aos valores humanistas da universidade. Para finalizar, da mesma forma, denominar o calouro de bixo (ou bixete, se for mulher), parece querer indicar "que o calouro deve ser humilhado a ponto de nem mesmo merecer que a palavra bicho seja escrita corretamente" (Zuin, 2002, p. 44).
Diante disso, nossa opinião, para os que insistem, ainda, nessa grotesca brincadeira de mau gosto, são fracos de espírito ou verdadeiros MULA MANCA.



Em 21 de Março de 2008, fizemos comentários sobre esse assunto, veja o conteúdo em MULA MANCA, disponivel em: http://senzalafelix.blogspot.com/

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