English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified
By tecnicoemagropecuaria.blogspot.com

Procure no blog o assunto

Para pesquisar um assunto de seu interesse aqui no no blog, digite uma palavra chave na tarja branca acima e clique em pesquisar.

27 de março de 2012

A senzala


Um leitor de Mato Grosso do Sul, adquiriu o livro PERSISTÊNCIA de nossa autoria e nos enviou e-mail perguntando o porquê, na obra, nos referimos a um espaço de aulas práticas como “senzala” e ferramentas como materiais pedagógicos. Na verdade não entendemos a pergunta, pois de forma alguma usamos o vocábulo de forma pejorativa, está descrito lá a razão. Logicamente não podíamos nos alongar com explicações e não foi necessário no texto escrito na obra, formas de interpretação, explicitamente estar justificado, não ofende moralmente e nem relembra a ignominiosa fase vivida por negros na história do Brasil, que foi a escravidão. Lá no texto, não colocamos a palavra com mofa e tivemos o cuidado de usar entre aspas o apodo dado de forma carinhosa aquela instalação usada obrigatoriamente por alunos em aulas práticas de educação agrícola. Quanto aos “materiais pedagógicos” sim, pois, as pás, enxadas, facões, foices, carrinhos de mão, ancinhos e outros utensílios são pedagógicos, pois alguns exigem a capacitação para o uso, bem como, podem fazer parte duma arte ou ofício profissional regulamentado.
A nossa “senzala” é o Campo Agrostológico de um Colégio Técnico, uma instituição de ensino (agrícola e outros) ligado a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. A nossa servidão naquele espaço não se compara ao regime social de sujeição oferecido por séculos e a utilização da força não é para fins econômicos privados e sim educacionais. Todos que passaram por ali, se orgulham e lembram com saudosa alegria uma parte de suas vidas. Dali, da “senzala”, sai anualmente 100% de técnicos formados, desses, a progressão profissional nas áreas de agronomia, veterinária e zootecnia, atingem também bons índices, muitos agora nesse momento, são mestres e doutores, verdadeiros escravos da educação.

Fizemos parte daqueles “servidores” de um carrancudo professor (mais sem semblante sombrio), que deu nome e nos ensinou a buscar nossos anseios. No seu jeito mineiro de ser, profissionalmente, nos proporcionou isso, permitiu que “semeássemos” de alguma forma os nossos sonhos e com certeza “colheríamos” os nossos objetivos.



Tai, a “nossa senzala” carinhosamente citado no livro PERSISTÊNCIA, palavra que consiste de um comportamento que nos permite “abolicionar” de preconceitos.




 
 
 
 
 
 
 
O livro PERSISTÊNCIA  estar disponível em:
http://www.clubedeautores.com.br/book/46675--Persistencia

11 de março de 2012

ANA PRIMAVESI



Falar de Ana Primavesi é tão simples como ela própria. Este blog não teve oportunidades e nem o privilégio sequer de assistir uma de suas inúmeras palestras, no entanto, ao longo de seis décadas de profissão, a Agrônoma Dra. Ana Primavesi publicou livros e foi co-autora de outros de autoria do marido Artur Primavesi; que apreciamos e que nos permiti aqui homenageá-la. O foco comum de seus trabalhos é o manejo ecológico na utilização dos recursos naturais adequados ao clima e ao solo. Para os que tiveram a oportunidade de assistir suas palestras, afirmam que ela não se detém apenas ensinamentos de práticas agrícolas ou em explanações de casos em diferentes regiões, ela mescla assuntos técnicos a análises sobre os desafios de se praticar uma agricultura socialmente justa e ecologicamente correta e nem muito menos dissocia produtividade da preservação do meio ambiente. Na sua visão simplista, para o cultivo orgânico, por exemplo, não é apenas a substituição dos agrotóxicos. “Não adianta trocar defensivos químicos por caldinhos porque eles também podem ser tóxicos”, afirma.

“Conheci” Ana quando aluno do CTUR (Colégio Técnico da Universidade Federal do Rio de Janeiro) em aulas de agroecologia, aplicado pela Professora Dra. Sandra Barros Sanchez. Na época tínhamos que apresentar em seminário um trabalho sobre manejo agroecológico; tínhamos espaço (apenas o campo agrostológico), mais não recursos literários. Então, buscando esses recursos na biblioteca da Rural, me deparei com o livro Manejo Ecológico do Solo, publicado pela primeira vez em 1980, que para muitos tornou-se a bíblia de muitos profissionais das ciências agrárias que procuram seguir princípios da agricultura ecológica em regiões tropicais.
Além de apresentarmos um belo trabalho estudantil em seminário (baseado nessa obra citada), nos apaixonamos por outros trabalhos publicados por essa austríaca de família de agricultores, do vilarejo de St.Georgen Ob Judenburg (sul da Áustria).
Essa notável senhora com mais de 90 anos, sempre demonstrou a sua forte ligação com a natureza o que fez ir na contramão das técnicas estabelecidas e procurou sempre se guiar pelos sinais que o solo oferece, no que permitiu, inspirado através de seus trabalhos, ser responsável pela formação de gerações de profissionais das ciências agrárias, cujo princípio básico é adequar a produção agrícola ao respeito de cada agroecossistema.

A superfluidade de palavras seria exagero, para ilustrar aqui Ana Primavesi, por sua importância para a ciência, hodierno e porvir.

3 de março de 2012

Anemia infecciona Equina

A AIE é uma enfermidade classificada pela OIE como grave, causadora de enormes prejuízos e alvo de controle internacional, ou seja, é doença de notificação obrigatória, integrante do Programa Nacional de Sanidade Eqüídea (PNSE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e cujo combate libera as barreiras de exportação, com significativa importância econômica (CDA, 2007).
O vírus é transmissível a todos os equídeos, sem que haja qualquer preferência por raça, sexo ou idade. É encontrado em quase todos os países do mundo, exceto na Antártica, e sua frequência tem aumentado a cada dia. No Brasil o problema ainda continua atingindo proporções preocupantes no Pantanal do Mato Grosso e na Ilha de Marajó, devido, as características geoclimáticas dessas regiões (THOMASSIAN, 2005).
Os insetos vetores responsáveis pela transmissão do vírus da AIE são todas as grandes moscas mordedoras, como Stomoxys calcitrans (mosca-dos-estábulos), Chrysops sp. (mosca do cervo) e Tabanus sp. (mosca-do–cavalo). A transmissão é mecânica, o vírus não se replica nos insetos (THOMASSIAN, 2005).
Os programas de controle, baseados nesse sistema de teste e abate, estão sob pressão por causa da visão dos proprietários dos animais, de que muitos animais assintomáticos com infectividade muito baixa estão sendo destruídos desnecessariamente (RADOSTITS et al., 2002).
A AIE não é uma zoonose, portanto não representa risco à saúde pública. Os únicos afetados são os equídeos, o que traz por consequência, repercussões negativas de ordem econômica, social e até afetiva para os criadores.

 
Leia tudo dobre a AIE

Disponível em: http://blog.ourofino.com/tag/equideos/