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By tecnicoemagropecuaria.blogspot.com

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28 de junho de 2012

HUMANIDADE 2012


Sem dúvidas a realização da RIO +20 (Conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável) foi um encontro importante e de reflexão para a sociedade civil. Os eventos paralelos marcaram por suas importâncias. Antes mesmo de assistir os debates e discursões de várias plenárias realizadas na Cúpula dos Povos no Aterro do Flamengo, para poder entender as manifestações e opiniões de inúmeros representantes de vários seguimentos ali presentes, desde atores da agricultura familiar as comunidades tradicionais, presentes em várias tendas e pontos de culturas; percorremos toda a cidade para apreciar as mostras promovidas, principalmente das que “falavam” de sustentabilidade e degradação da natureza.
A exposição realizada no Forte de Copacabana, com a gigante estrutura montada (andaimes tubulares e tapumes), nos pareceu fraca na mensagem e sem objetividade, apesar do vigoroso titulo HUMANIDADE 2012. Aquele evento na visão desse blog, não conseguiu transmitir de forma concreta a intenção de seus idealizadores a transmitir o verdadeiro e importante papel que o Brasil exerce como um dos lideres globais nos debates sobre o desenvolvimento sustentável. Segundo seus organizadores, a exposição convidava a sociedade a refletir e aprofundar a compreensão acerca de um modelo possível de desenvolvimento.


Com a assinatura da cenógrafa Bia Lessa, a exposição foi idealizada a partir do conceito de que “ser sustentável e ser simples”, não conseguimos entender essa simplicidade, pois encontramos em exposição materiais que de sustentável não tinham nada, se não, a desorganização, a frágil e desrespeitosa recepção. Era visível a decepção dos visitantes durante as horas de espera nas infindáveis e desordenadas filas (fora e no interior do forte) e após percorrer as salas e rampas.
Não vamos aqui descrever a nossa visão sobre cada sala, nem tão pouco, tecer ferrenhas criticas do que estavam expostos, pois de certa forma, alguns espaços tinham painéis com mensagens positivas, no entanto, provocava longas leituras, principalmente pelas minúsculas letras, para entender.

Patrocinada e com o apoio de conceituadas instituições, como por exemplos: Fundação Roberto Marinho, FIRJAN, SEBRAE e Prefeitura do Rio, a exposição HUMANIDADE 2012 não contribuiu com as finalidades da RIO +20, pois mostrou apenas o que já são conhecidos e contestados pela sociedade civil, não trouxe nada de inovador e alternativo que pudesse chamar a atenção sobre o que é realmente sustentabilidade e respeito ao meio ambiente.
Logicamente não podemos cobrar aqui uma visão técnica dos que visitaram aquela exposição, 90% estavam ali apenas passeando e procurando preencher o seu tempo de lazer e não mostravam interesse para as já conhecidas fotos de conceituados fotógrafos, que facilmente são encontrados na internet; os painéis não chamavam a atenção dos visitantes, pois era confuso o trânsito de centenas de pessoas que se acotovelavam em pequenas salas, que os monitores e seguranças tentavam controlar, apressando os visitantes na dispersão para que outros entrassem e desse seguimento a enorme fila.

Quanto a recepção dos monitores, era uma “DESUMANIDADE”, pois franqueavam de forma desrespeitosa o acesso de figuras não credenciadas para o evento, inclusive até, retardando o verdadeiro preferencial de idosos, provocando ainda mais o aumento da fila, pois muitos não tinham idades para o acesso preferencial determinado por lei ou davam “carteiradas”.


O que mais nos chamou a atenção, foi os enormes corredores com centenas de vasos e caixotes de plantas compradas em algum horto que eles denominaram de jardim, e para quem não conhece o mínimo de nomes de plantas, ficava impossível de identificar, não tinha uma única etiqueta para facilitar, nem como nome popular ou cientifico. Eram plantas medicinais, frutíferas, florísticas, cactáceas e bromeliáceas. Uma etiqueta com a identificação poderia ajudar, para saber inclusive as variedades de biomas distintos: Cerrado, Mata Atlântica e Amazônica.

Com a fortuna patrocinada e gasta para a realização da exposição, daria para contratar um Botânico. Ser simples seria isto.



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