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28 de julho de 2012

Comunidades tradicionais - Cultura caiçara (parte I)


Vila de Trindade - Foto de 2009

A vida estressante da movimentação dos grandes centros urbanos, fatalmente provoca a busca por locais para descanso. O Campo, as montanhas e o litoral como abrigo para as folgas semanais e férias, são as opções. As áreas litorais do Brasil são sem dúvidas, as mais procuradas.

Sem saber, travamos contato com várias culturas tradicionais e uma das mais belas e antigas culturas brasileiras é a cultura Caiçara, um povo miscigenado.

Há algumas comunidades com poucos contatos com o "mundo de fora". Os verdadeiros Caiçaras evoluíram aproveitando recursos naturais à sua volta, que resultou numa grande intimidade com o meio ambiente. Subsisti talvez, por estarem em longínquos locais.
Para estudiosos sobre culturas tradicionais, os Caiçaras, é povo anfíbio, entre o mar e a floresta reunidos em pequenas comunidades e tentam, ainda hoje, preservar seus valores de grupo. Seus territórios - praias e enseadas – na sua grande maioria são de difícil acesso, por vezes protegido por Unidades de Conservação. A denominação Caiçara passou a ser sinônimo de pescador litorâneo.
É fato contraditório, que existam comunidades relativamente preservadas no Brasil e algumas delas, é objeto de estudo de vários Centros de Pesquisa, sobretudo no Sudeste (eixo Rio-São Paulo).

É fato também, que o panorama desta cultura viveu mais de um século em isolamento e hoje passa a travar contatos, cada vez maiores, com o universo urbano. Atualmente os seus locais de trabalho e moradias são alvo da especulação imobiliária, devido à sua beleza e excelente estado de conservação, em que muitas vezes, são os próprios que permitem ou fazem essa especulação, pressionados pela falta de alternativa de sobrevivência.
Uma dessas comunidades é da Vila Trindade no Município de Paraty (Costa Verde) no Rio de Janeiro, que vem perdendo as suas origens, mesmo quem ainda possa existir “alguns remanescentes”.

A Vila de Trindade, hoje, nada mais é do que um bairro desordenado, originário de uma ainda existente e espremida vila de pescadores Caiçaras, onde a diversidade de constituição familiar instituiu a “mistura” da cultura local com a de outras sem histórico de comportamentos e manifestações culturais (da crença, artísticas e culturais) provocando a neutralização efetiva de qualquer ação de iniciativas culturais e socioeconômica especifica para comunidades tradicionais.
Os que se denominam remanescente de Caiçaras, dissimulam a fraca atividade pesqueira com o comercial; o turismo parece imperar, tendo em vista, as belezas naturais da região que estimula a presença desordenada de inúmeros visitantes, onde os seus moradores locais procuram explorar essas visitações, com produtos de outras regiões, bem como os caríssimos passeios de barcos.

A Comunidade Caiçara de Paraty fica na região Sul do Estado do Rio de Janeiro, microrregião da Baía da Ilha Grande e mesorregião Sul Fluminense, com seu ponto limítrofe com o Estado de São Paulo, em ponta rochosa junto ao mar e referência denominada de Cabeça do Índio (23º 22’ 81” S e 44º 43’ 26.37” O), onde o Governo Federal em fevereiro de 2009 delimitou parte (Praia do Meio) integrante do Parque Nacional da Serra da Bocaína.

A real cultura caiçara daquela região, falaremos no próximo post.

Comércio e barcos para passeios - Praia do Caixadaço é área de preservação ambiental

Comércio na Praia do Meio - Área de preservação

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